quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Resenha #10 | Querubins: A Sentença da Espada | Martha Ricas

Sinopse
Uma guerreira do céu; Uma dama vitoriana; Uma guerra invisível.
Como enfrentar aquilo que todos não querem ver? Chaya, uma querubim com a missão de enfrentar uma guerra contra os homens e contra o próprio inferno. Mary, uma garota com um dom que lhe atormenta desde a infância e a impede de confiar no misterioso Anton Haven. Entretanto, seu pequeno tormento pessoal pode estar mais ligado à guerra celeste do que se imagina. Pegue suas armas, abra bem seus olhos. O que está ao seu redor pode não ser bem o que pensa. A batalha dos atalaias nunca termina. Você está pronto? *livro gentilmente cedido pela autora






O enredo conta a história de duas personagens paralelamente. Chaya, é um querubim com uma missão na terra: destruir o poder dos druidas em um vilarejo de forma velada. Inicialmente, Chaya não entende a vontade divina, afinal de contas, ela é uma guerreira e ser inserida na sociedade humana não fazia parte das suas atribuições. Ela chegou ao vilarejo de Kernev e encontrou pessoas fracas e adoradoras de uma entidade da natureza que cobrava sacrifícios humanos para manter a colheita. Em sua primeira noite no vilarejo, viu um dos costumeiros rituais de sacrifício e decidiu que precisava agir rapidamente, pois as pessoas, apesar do medo, se voluntariavam para morrer em prol do vilarejo. No dia seguinte, ela conheceu Vougan, um viúvo estalajadeiro que vivia sozinho. Sua esposa e dois filhos se voluntariaram ao sacrifício e sua estalagem vivia vazia, pois a guerra iminente contra os saxões impedia a viagem de forasteiros. Eles se tornaram amigos, ele era o único que sabia a verdadeira identidade de Chaya. Vougan ensinava modos humanos à Chaya e ela ensinava um pouco de tudo que sabia. Chaya foi conquistando a confiança do povo, mas não sem antes lutar com os demônios que aterrorizavam o vilarejo e os liderou contra os saxões para a vitória. Chaya reergueu aquele lugar com todo seu conhecimento e se afeiçoou as pessoas de Kernev.

Mary é uma jovem da era vitoriana que sofria tormentos desde a infância e se tornou conhecida por sua estranheza. Mary tinha o poder de enxergar o que olhos humanos não conseguem: seres sobrenaturais. Ninguém poderia saber o que ela sentia, pois seria considerada louca e arruinaria a dignidade de sua família, mas seu sofrimento apenas aumentava e ela tendia a se isolar da sociedade, sem amigos, família e fugia de pretendentes até que conheceu Anton, um jovem de uma família influente que lhe faz um pedido ao entregar um livro: ler seu conteúdo e escrever seu nome no final. Os dois passavam as tardes juntos, ela lendo e ele tocando piano. A amizade entre os dois foi crescendo e Mary se sentia bem ao lado de Anton, mas se recusava a admitir qualquer sentimento por ele. Continuava lendo o livro que contava a história de um povoado celta que foi vitorioso em batalha contra os saxões e reerguido por uma rainha com longos cabelos avermelhados. A leitura se tornou proveitosa, mas ela não entendia os motivos de Anton que se recusava a falar antes que ela terminasse de ler o livro e claro, assinasse o nome.

O enredo se desenrola através da genealogia de Mary e Anton. Ambos vieram do mesmo lugar, mas com crenças opostas e decisões acerca do futuro deles e da Inglaterra. A história de Chaya e Mary se interligam de uma forma delicada, mas sem muita enrolação. O objetivo é óbvio: destruir as forças demoníacas que assolam a região da Inglaterra. As mesmas forças malignas do tempo de Chaya voltam a assolar a região e apenas Mary poderia impedir o domínio infernal. Mesmo depois de perder algumas batalhas pessoais, Maya se ergue para manter a paz em nome de Deus. 

“Era a hora. O momento de ser quem era de verdade, sem me conter, sem respirar fundo antes de falar para não assustar ou magoar alguém. O instante para realizar aquilo que fui feita para fazer.” 

Entre anjos e demônios, a autora conseguiu me manter presa às páginas até o final o livro e estou com aquela sensação nostálgica em relação a história. Querubins: A Sentença da Espada foi meu primeiro contato com a escrita da Martha e me sinto lisonjeada pela confiança que ela depositou no blog. Fiquei encantada com suas palavras e já virei fã de carteirinha. Não foi fácil escrever resenha para esse livro. Passei horas pensando no que escreveria, mas nenhuma palavra era suficientemente boa para descrever a história, espero não ter deixado a desejar.


A autora estará na Bienal do Rio nos dias 12 e 13 (último final de semana), no estande da Novo Século e terá uma sessão de autógrafos do livro no dia 12 das 17h às 18h. Se gostou da história, passa lá no estande, garanta seu exemplar e ainda conhece a autora. Eu já tenho o meu exemplar, mas irei stalkear a Martha. Tenho muitas coisas para perguntar sobre o livro e ainda ter o prazer de conhece-la pessoalmente. Vou deixar os links da autora aqui para que possam conhecer um pouco mais do trabalho dela.

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Até a próxima!


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